Em reunião voltada para a saúde e o bem-estar dos policiais rodoviários federais (PRFs), Lourismar Duarte, Diretor de Relações do Trabalho e Formação Sindical da FenaPRF, e Luiz Claudio Sobreira, Diretor Financeiro, se encontraram, na última semana, com Daniel, coordenador do Centro de Atenção à Saúde do Servidor (CAAS), e Andrezza, coordenadora do programa Pró-Vida da PRF. Durante o encontro, os sindicalistas expressaram sua preocupação com a saúde dos servidores e as condições de trabalho dentro da corporação.
Para os dirigentes sindicais, garantir um ambiente de trabalho humanizado e saudável é fundamental para enfrentar os desafios que os policiais encontram no exercício da profissão. Durante a reunião, eles destacaram a importância das iniciativas do Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF), especialmente os programas que integram a Política de Atenção à Saúde Integral da PRF, como Patrulha da Saúde, TAF, EFI, PPA, EMP e PQVT, que visam à melhoria da saúde física e mental dos PRFs.
Embora tenham reconhecido o valor das políticas de saúde e bem-estar implementadas, Lourismar Duarte reforçou a crítica a alguns instrumentos de gestão de pessoas adotados pelo DPRF. Segundo ele, ferramentas como a análise de desempenho, comuns na iniciativa privada e em alguns setores do serviço público, não se ajustam à realidade da atividade policial. Para Duarte, tais práticas promovem o individualismo em uma profissão onde o trabalho coletivo é essencial, visto que a segurança e até a vida de um policial dependem de seus parceiros. Ele também apontou a falta de transparência no combate ao autoritarismo e assédio organizacional, fatores que, segundo ele, prejudicam o ambiente de trabalho saudável.
Além disso, a Diretoria de Relações do Trabalho e Formação Sindical reafirmou sua missão de elaborar políticas e ferramentas que fortaleçam o sistema sindical na fiscalização das condições de trabalho. Entre as propostas em discussão, está o desenvolvimento de um aplicativo que permitiria às entidades sindicais monitorarem as condições de trabalho em tempo real e ofereceriam um canal direto para denúncias e reclamações dos servidores.
O movimento sindical destacou que, embora compreenda as limitações do serviço público, continuará vigilante e com postura propositiva para garantir que os programas e políticas de saúde da PRF sejam devidamente desenvolvidos e implementados para o benefício de todos os policiais rodoviários federais.
